David Villa Sánchez (Langreo, 3 de dezembro de 1981) é um futebolista espanhol. Atualmente,
é atacante do Barcelona e da Seleção Espanhola.
David Villa, que é considerado pela imprensa espanhola o sucessor de Raúl na Seleção, em 2008, na primeira
competição em dez anos sem o atacante do Real Madrid, sagrou-se campeão europeu com a Espanha, terminando como artilheiro
do torneio, ganhando a Chuteira de Ouro e sendo eleito para a Seleção do torneio. No fim do ano, ficou em sétimo na disputa
pelo prêmio da Bola de Ouro, da revista France Football e, em nono como o melhor jogador do ano pela FIFA.
Possuidor de uma grande técnica, combinada com sua grande velocidade, fazem de Villa um finalizador
nato. Disputou sua primeira temporada como profissional em 2000/2001, pelo Sporting de Gijón, então na Segunda Divisão. Ficou
em Gijón por três temporadas, até ser contratado pelo Real Zaragoza, após marcar quarenta e três gols em oitenta e cinco jogos.
Villa chegou a Zaragoza por aproximandamente três milhões de euros, devido à crise vivida pelo Sporting
e pela chegada do croata Mate Bilić para seu lugar. Permaneceu por duas temporadas no clube, onde conquistou seus primeiros
títulos (uma Copa e uma Supercopa da Espanha), até se transferir para o Valencia, por doze milhões de euros.
Em sua primeira temporada pelo Valencia, Villa sagrou-se vice-artilheiro da La Liga com vinte e cinco
gols, ficando atrás de Samuel Eto'o. Nas duas temporadas seguintes, Villa não teve o mesmo desempenho no campeonato que sua
primeira, mas mesmo assim, terminando como artilheiro do clube.
Na temporada 2008/2009, Villa voltou a brigar pela artilharia do espanhol, mas nas rodadas finais acabou
perdendo o rendimento e terminou em terceiro, com vinte e oito gols, sendo que, o vigésimo sexto (que aconteceu contra o Athletic
Bilbao), foi o seu centésimo pelo Valencia.
Em 2 de dezembro de 2008, após ser um dos responsáveis pela conquista da Eurocopa pela Espanha, Villa
ficou em sétimo na disputa pelo prêmio da Bola de Ouro, da revista francesa France Football e, em 12 de janeiro de 2009, foi
anunciado como o nono melhor jogador do ano de 2008 pela FIFA.
Após mais uma boa temporada defendendo o Valencia, tendo terminado o campeonato com vinte e um gols,
acabou acertando sua transferência em 18 de maio de 2010 ao Barcelona, que pagou 40 milhões de euros pelo jogador. O contrato
tem a duração de quatro temporadas, e Villa receberá cerca de três milhões de euros por temporada. Vestirá a camisa 7, que
estava sem dono desde a saída de Eiður Guðjohnsen, em 2009.
Destacando-se pelos seus gols, não demorou muito para receber sua primeira convocação para a Seleção
Espanhola. Isso ocorreu em 9 de fevereiro de 2005, para a partida contra San Marino. O primeiro gol com a camisa da Fúria
saiu 16 de novembro do mesmo ano, na partida contra a Eslováquia. Tanto sua estreia, como seu primeiro tento, ocorreram nas
Eliminatórias da Copa de 2006.
Por conta de seu brilhante desempenho pela Valencia, na temporada 2005/2006, acabou garantindo uma
vaga no plantel para a disputa da Copa do Mundo de 2006. Na primeira partida da Espanha, contra a Ucrânia, Villa foi titular
e responsável por dois gols (o primeiro de pênalti) na vitória por 4 a 0. Voltou a marcar (novamente de pênalti) contra a
França, nas oitavas-de-final, mas a Espanha acabou sendo eliminada, após sofrer uma virada para 3 a 1. Ao fim, junto com Fernando
Torres, terminou como artilheiro da Fúria na Copa.
Após fazer parte da Eliminatórias para a Eurocopa de 2008, Villa foi nomeado pelo então treinador da
seleção, Luis Aragonés, para o elenco que disputaria a Eurocopa de 2008, herdando ainda, a camisa sete, que durante
anos pertenceu ao ídolo Raúl, que ficou de fora do torneio. Em sua primeira partida pela Espanha na Eurocopa, marcou três
gols frente à Rússia, tornando-se o sétimo jogador a marcar um hat-trick em um jogo de Eurocopa e, o primeiro desde
Patrick Kluivert, em 2000. Marcou mais um gol contra a Suécia, na vitória por 2 a 1, aos noventa e dois muitos. Nas quartas-de-final,
a vaga foi decidida na disputa por pênaltis contra a Itália, tendo Villa aberto as cobranças.
Nas semifinais, a Espanha voltou a enfrentar a Rússia, mas nessa partida, Villa acabou sofrendo uma
lesão na coxa e ficou de fora da final contra a Alemanha. Apesar de perder a final e disputar apenas trinta e quatro
minutos do jogo contra a Rússia, Villa terminou como artilheiro do torneio, tendo marcado quatro gols em quatro jogos, ganhando
a chinela de ouro e, sendo eleito para a Seleção do torneio.
Com o seu bom desempenho pela Espanha durante as eliminatórias, junto ao bom ano vivido, Villa quebrou
o recorde de dez gols marcados em um ano, que pertencia a Raúl desde 1999, marcando dois a mais (incluindo os quatro na Eurocopa).
No inicio de 2009, Villa marcou mais um gol, agora, no amistoso contra a Inglaterra (vitória por 2
a 0). Com esse tento, Villa quebrou outro recorde e se tornou o primeiro espanhol a marcar em seis jogos consecutivos pela
Seleção, recorde que antes pertencia a Telmo Zarra e László Kubala. Após o gol, ele declarou: "Estou muito feliz com o gol.
Verdade é que eu quero ver ele na TV. O recorde é muito bom. Eu nunca teria imaginado em anos que eu seria capaz para obtê-lo.
Estou muito feliz e espero poder continuar quebrando recordes".
Em 1º de junho de 2009, Vicente del Bosque nomeou Villa entre os vinte e três convocados para a disputa
da Copa das Confederações, na África do Sul. No amistoso contra o Azerbaijão, o último antes do torneio, Villa marcou o seu
segundo hat-trick pela Espanha, quase exatamente um ano após marcar três gols frente à Rússia, na Eurocopa 2008.
Na Copa das Confederações, estreou marcado o quinto gol na vitória sobre a Nova Zelândia por 5 a 0.
Em sua segunda partida no torneio, Villa marcou o gol da vitória espanhola sobre o Iraque (1 a 0). Marcou novamente na competição
contra a África do Sul, onde abriu o placar na vitória por 2 a 0, um minuto após perder um pênalti Após não marcar na derrota
contra os Estados Unidos e na vitória sobre a África do Sul na disputa do terceiro lugar, Villa acabou ficando em segundo
na artilharia, ficando atrás do brasileiro Luís Fabiano. Ainda assim, ficou com a Chuteira de bronze e foi eleito para a Seleção
do torneio.
Após ser anunciado entre os vinte e três convocados finais para a disputa do Mundial na África do Sul,
Villa passou em branco na estreia, quando a Espanha perdeu para a Suíça (1 a 0). Na partida seguinte, marcou os dois tentos
na vitória sobre Honduras (2 a 0), tendo perdido um pênalti ainda. Já na terceira partida na fase de grupos, marcou mais um
na vitória sobre o Chile (2 a 1). Nas duas fases seguintes, oitavas e quartas de final, marcou os tentos nas vitórias pelo
placar mínimo sobre Portugal e Paraguai, respectivamente. Ainda na vitória sobre Portugal, Villa se tornou o maior artilheiro
espanhol em Copas do Mundo, superando Emilio Butragueño, Fernando Hierro, Fernando Morientes e Raúl González, que marcaram
cinco vezes. Nas semifinais, onde a Espanha escontrou novamente a Alemanha, Villa passou em branco, mas a Fúria venceu
novamente por 1 a 0, chegando a sua primeira final de Copa. Na final, novamente passou em branco, sendo substituído na prorrogação,
mas conquistando o título.
Foi um dos artilheiros do mundial com cinco gols marcados, ao lado de Diego Forlán, do Uruguai, Wesley
Sneijder, da Holanda, e Thomas Müller, da Alemanha. Também foi eleito o terceiro melhor jogador do torneio com 16,9% dos votos,
contra 23,4% de Fórlan e 21,8 de Sneijder.