Lukas Podolski (Gliwice, 4 de Junho de 1985) é um futebolista polonês naturalizado alemão.
Seu nome original em polonês é Łukasz Podolski. Seu sobrenome significa "natural da Podólia",
região que já pertenceu à Polônia e atualmente integra a Ucrânia. Monika Puchalski, namorada de Podolski, deu à luz a Louis
Gabriel Podolski, o primeiro filho deles, no dia 14 de abril de 2008.
Conhecido também como "Prinz Poldi" ("Príncipe Poldi"), debutou profissionalmente no 1.F.C.
Köln, onde destacou-se tanto que foi chamado à Eurocopa 2004 mesmo com o rebaixamento da equipe em sua temporada de estreia,
a de 2003/2004. Marcou 24 gols e liderou o time rumo ao título da segunda divisão, permitindo a volta à Bundesliga para a
temporada 2005/2006.
A história, entretanto, repetir-se-ia: salvando-se individualmente em novo rebaixamento, foi convocado
para a Copa do Mundo de 2006. Antes do mundial, já havia acertado sua transferência para o poderoso Bayern München, onde jogaria
a partir da temporada 2006/2007.
Entretanto, não conseguiu firmar-se no clube bávaro, principalmente após a vinda do italiano Luca Toni.
Dois anos depois de chegar ao Bayern, passou a manifestar seu desejo da sair da equipe, não descartando uma volta ao 1.F.C.
Köln, retorno este confirmado em janeiro de 2009 em seu site pessoal. Podolski reestreou na temporada 2009/2010 pelo clube
que o revelou.
Nascido na Polônia, Poldi vive desde os dois anos de idade na Alemanha, onde cresceu na cidade
de Colônia, tendo optado por defender a Seleção Alemã. Um ano após seu debute pelo 1.F.C. Köln, já estreava na equipe principal
da Mannschaft, aos 19 anos, tendo figurado na Euro 2004. Outro ano depois, marcava três gols na Copa das Confederações,
um deles contra o Brasil. Na Copa do Mundo de 2006, foi eleito o melhor jogador jovem do torneio, desbancando favoritos como
Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney.
Teve especial destaque no mundial na partida contra a Suécia, nas oitavas-de-final, marcando os dois
gols da vitória germânica, recebendo em ambos assistência de Miroslav Klose, outro polonês naturalizado (e posteriormente
seu colega no Bayern), com quem costuma conversar em polonês para confundir os adversários. Curiosamente, ambos chegaram no
mesmo ano na então Alemanha Ocidental, 1987.
Ele, que já havia enfrentado a Polônia na Copa de 2006, voltou a jogar contra seu país natal na Eurocopa
2008, na estreia de ambas as seleções. Marcou duas vezes na vitória alemã e, embora não tenha comemorado os gols, causou a
fúria de seus conterrâneos. Um partido ultracatólico polonês chegou a excomungá-lo. Na Polônia, um sentimento antialemão tem
força, dentre fatores mais recentes, em virtude da opressão nazista na invasão ao país na Segunda Guerra Mundial.
Podolski não foi o primeiro polonês a defender a Seleção Alemã: antes dele, pelo menos Miroslav Klose,
Martin Max, Dariusz Wosz e Ernest Wilimowski (todos, como Poldi, nascidos na Silésia, região de forte integração entre
as etnias polonesa e alemã) jogaram pelos germânicos, além de vários alemães de origem polonesa, como Erich Juskowiak, Horst
Szymaniak, Hans Tilkowski, Jürgen Grabowski, Pierre Littbarski e Tim Borowski. E nem será o último: depois dele, Lukas Sinkiewicz,
Sebastian Boenisch (também silesianos; Sinkiewicz fora seu colega no 1.F.C. Köln) e Piotr Trochowski fizeram o mesmo.