XIX Copa do Mundo da FIFA - 2010
Carlos Tévez
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Carlos Alberto Martínez, nome de batismo de Carlos Alberto Tévez (Ciudadela, 5 de fevereiro de 1984), é um futebolista argentino que atua como atacante. Atualmente, joga pelo Manchester City.

Foi batizado com o sobrenome de sua mãe, uma vez que apenas anos depois obteve judicialmente o reconhecimento do pai, passando a poder usar "Tévez", sobrenome deste.

Tévez é reconhecido como um dos mais talentosos jogadores a terem surgido na Argentina no início do século XXI. É caracterizado não só por sua habilidade, mas pela raça que costuma entregar em campo pelos times que atua. Sua aparência também chama atenção: distintos acidentes na infância provocaram cicatrizes de queimadura no peito e no pescoço, além de um dente inciso partido. Outra marca registrada é o seu comportamento introspectivo, mas sem médias na língua por onde passa.

Foi o grande líder da Seleção Argentina que faturou pela primeira vez o ouro olímpico, nos Jogos de 2004. Em clubes, destacou-se não só em seu país-natal pelo Boca Juniors, mas também nos rivais Brasil (Corinthians) e Inglaterra (West Ham United, Manchester United e sua atual equipe, o Manchester City).

Tévez cresceu em Forte Apache, favela de Buenos Aires e ali deu seus primeiros passos no futebol, com o time de amigos do seu edifício. Chegou a jogar na mesma equipe juvenil de seu futuro técnico, Carlos Bianchi, o Villa Real. Já era conhecido por apelidos pejorativos em relação às suas cicatrizes de queimadura, ocasionadas com a queda de uma água fervente quando ele ainda tinha cerca de um ano. Já o acidente que partiu um inciso veio aos nove anos, quando chocou-se em uma brincadeira com uma menina - por coincidência, a irmã de sua futura esposa.

Quando terminou o segundo grau para um curso técnico com formação para mestre de obras, foi chamado para os juvenis do All Boys, time da Primera División B Argentina. Passaria quatro anos no All Boys e poderia ter ido ao Argentinos Juniors, clube famoso pelo bom trabalho nas categorias de base. Nos juvenis do Argentino Juniors estava a pessoa que o levara ao All Boys, Raúl Maddoni. Tévez, todavia, não achou que viveria situação muito diferente na equipe que revelou Diego Maradona e preferiu não sair.

Quando o mesmo Maddoni, porém, chegou ao Boca Juniors e voltou a chamá-lo, o garoto não teve dúvidas. Sendo um torcedor fanático do time, Tévez transferiu-se aos juvenis Boca em 1997, na mesma época em que foi reconhecido pelo pai. A troca do sobrenome Martínez por Tévez chegaria a gerar uma confusão: houve quem divulgasse que o clube o roubara do All Boys, aliciando seus pais e que o teriam inscrito como "Tévez" para que a manobra não fosse percebida.

Chegou ao Boca ainda na primeira das categorias de base. Seus 44 gols nos dois primeiros anos o levaram à Seleção Argentina sub-15. Foram três anos até que Carlos Bianchi o chamasse para o time principal, em 2000. Realizava o sonho de treinar e acompanhar ainda mais de perto os seus ídolos, a quem entregava bolas durante os jogos como gandula até o ano anterior. O maior deles, Juan Román Riquelme, presenteou-o com suas chuteiras, que ele futuramente passaria a usar.

A estreia, porém, demoraria até o ano seguinte, em 21 de outubro de 2001, em uma derrota para o Talleres, em Córdoba. Já não morava em Forte Apache: o clube mantinha sua promessa em um apartamento no bairro de Versalles.

Riquelme deixou o Boca em 2003, exatamente o ano em que Tévez triunfou no clube, substituindo o ídolo na regência do time. Foi decisivo nas vitórias dos Xeneizes sobre o Santos de Diego e Robinho nas finais da Taça Libertadores da América. Os argentinos foram ao jogo de volta, em São Paulo, tendo vencido na ida por 2 a 0, e Tévez começou a ruir os sonhos santistas de uma reação já nos 21 minutos do primeiro tempo, marcando o primeiro.

Exatamente quarenta anos após perder a final do torneio para o alvinegro de Pelé na Bombonera, o Boca vingou-se derrotando a equipe brasileira por 3 a 1 no Morumbi. Em 2003, faturaria o título no Apertura do campeonato argentino. Já no Mundial Interclubes, contra o favorito Milan, jogou pouco, entrando apenas aos 27 minutos do segundo tempo, em razão da falta de ritmo de jogo: para delírio da torcida xeneize, Tévez, para poder jogar a partida, teve de ir à justiça comum para garantir esse direito, uma vez que estava convocado para o Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 2003.

Em 2004, começaram as crises. O Boca voltou à final da Libertadores, após eliminar nos pênaltis o arquirrival River Plate em pleno Monumental de Núñez - Tévez fizera, aos 44 do segundo tempo, o gol de empate que levaria o Boca diretamente à decisão, comemorando-o com uma imitação de galinha, uma alusão à alcunha que os torcedores rivais são chamados pelos boquenses. Os millonarios ainda conseguiram um gol nos descontos, levando às penalidades. Detentor do título, o Boca chegou com favoritismo às finais contra o Once Caldas. Porém, após dois empates em 0 a 0, foi a vez do adversário se dar melhor nos pênaltis a levar o título para a Colômbia.

Naquele ano, Tévez passaria a ser seguido não só pela imprensa esportiva, mas também pela de celebridades: além frequentador assíduo da vida noturna, rompeu polemicamente o noivado de dois anos com sua namorada da infância, trocando-a grávida por uma famosa modelo local. O estresse o levou a pedir descanso dos compromissos com o clube, gerando críticas de colegas como Guillermo Barros Schelotto e Martín Palermo. Chegou a viajar para Búzios com a nova namorada e só voltar na véspera de um clássico contra o River.

As confusões, ao mesmo tempo que lhe afastaram brevemente da Seleção Argentina principal, onde já era uma estrela, geraram atenção de clubes europeus, interessados em aproveitar sua insatisfação cada vez maior. Bayern Munique, PSV Eindhoven e Atlético de Madrid chegaram a oferecer por ele, respectivamente, 18 milhões, 13 milhões e 15 milhões de euros. Tévez ainda chegou a faturar em dezembro a Copa Sul-Americana de 2004 pelo Boca, marcando na final contra o Bolívar, quando sua transferência para o exterior foi acertada. Não para a Europa, mas para o vizinho Brasil.

Contra os prognósticos do clube, Tévez foi comprado por 19,5 milhões de dólares pela Media Sports Investment, parceira da equipe do Corinthians, a quem foi cedido no que foi a maior contratação da história do futebol brasileiro.

Ele foi a principal contratação da MSI, que trouxera para o clube ainda seu compatriota Sebastián "Sebá" Domínguez e o meia Carlos Alberto, destaque da equipe portuguesa do Porto que no ano anterior conquistara surpreendentemente a Liga dos Campeões da UEFA, além do Mundial Interclubes. Posteriormente, para treinar o clube, viria ainda um novo compatriota, ninguém menos que Daniel Passarella. A parceria também traria Roger, Nilmar, Gustavo Nery e um dos grandes amigos de Tévez, Javier Mascherano. A vida conjugal de "Carlitos" também voltou aos eixos, com ele retomando o relacionamento com a ex-noiva, que dera à luz sua filha Florencia.

A identificação de Tévez com a torcida coritiana foi imediata, gerando um frenesi que chegou a ser comparado de ídolos como Sócrates, Neto e Marcelinho Carioca. Mesmo com o time demorando a engrenar, sendo eliminado no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil, além de obter resultados ruins no Campeonato Brasileiro - Passarella caiu após uma derrota de 5 a 0 no clássico contra o São Paulo, a mania em torno de Tévez só crescia entre os alvinegros. Não demorou a roubar o lugar e o número 10 de Gil, que não sobreviveria e seria negociado com o futebol japonês.

A disposição de Carlitos em campo, lutando pela bola sem fugir das divididas encantava os torcedores. Os mais entusiasmados não só adquiriam as camisas corintianas com o nome e número de Tévez (o caso de sete em cada dez camisas vendidas do clube), mas também as da Argentina, além de adotar o chapéu de pescador que o ídolo costumava usar fora dos gramados, e até uma chupeta alusiva à filha Florencia tornou-se item muito usado.

Após tropeços nos clássicos contra São Paulo e Santos (o time de Robinho e Giovanni o vencera por 4 a 2 na Vila Belmiro), o Corinthians conseguiu a liderança do Brasileirão ao final do primeiro turno. Contra o outro rival, o Palmeiras, Tévez teve seu melhor desempenho em clássicos, vencendo um dos jogos e marcando o gol de empate no outro deixando o consagrado zagueiro Carlos Gamarra no chão. A vingança contra o Santos veio com um implacável 7 a 1 no Pacaembu, com ele marcando três vezes.

O quarto título brasileiro foi conquistado sob polêmica: no escândalo de manipulação de resultados que envolveu o árbitro Edílson Pereira de Carvalho, alguns jogos do Corinthians apitados por este foram remarcados, e o clube faturou pontos perdidos - incluindo os da derrota de 4 a 2 para o Santos. Outro árbitro, Márcio Rezende de Freitas, também geraria controvérsias no confronto direto entre os dois clubes que disputavam o título, Corinthians x Internacional, ao não marcar visível pênalti sobre Tinga que poderia dar a vitória aos colorados. A taça terminaria faturada com três pontos de diferença, sendo que os alvinegros haviam conseguido recuperar quatro nos jogos remarcados.

Alheio a tais fatores, Tévez sacramentou sua consagração. Marcou no total 20 gols, ficando em terceiro na artilharia (atrás de Romário, do Vasco da Gama, e de Róbson, do Paysandu) e por pouco não superando os 21 gols de Luizão, máximo artilheiro corintiano em uma única edição do torneio. Foi ainda eleito o melhor jogador do campeonato, faturando a Bola de Ouro da Placar.

No entanto, não demoraria muito no time. Por muitos fatores, sua saída do Corinthians começou a ser especulada em 2006. Um dos fatores foi a traumática eliminação na Taça Libertadores da América: nas oitavas-de-final, o clube enfrentou o River Plate. Tévez e Corinthians tinham motivações extras contra o adversário: para Carlitos, era o rival de seu amado Boca Juniors; para os alvinegros, era a chance da revanche contra a equipe que os eliminou em casa no torneio em 2003, decretando uma crise que só passaria justamente em 2005.

Porém, uma nova eliminação gerou grande revolta ainda dentro do estádio do Pacaembu, depredado por segmentos mais exaltados da torcida, que queria invadir o campo. Tévez se assustou, inclusive porque sua filha Florencia estava no estádio. Quando foi à Argentina se apresentar à seleção para ir à Copa do Mundo de 2006, levou todos os seus objetos pessoais para sua casa em Buenos Aires. Kia Joorabchian, representante da MSI, teria começado a oferecê-lo para clubes como Milan e Manchester United.

A experiência de atuar na Europa durante a Copa, realizada na Alemanha também alimentou os boatos de que Tévez iria embora. Quando voltou, o técnico Emerson Leão resolveu tirar-lhe a braçadeira de capitão, com a justificativa de que não entendia o que ele falava. Leão também fazia declarações xenófobas contra os argentinos. A consumação da saída veio quando o argentino comprou briga contra a torcida que tanto o idolatrava após comemorar um gol contra o Fortaleza pedindo silêncio, revoltado com as vaias dirigidas a seus companheiros. A situação ficou insustentável para ele, que encontrou desavenças também com a diretoria. Kia Joorabchian, então, negociou-o juntamente com o amigo e colega Javier Mascherano para a pequena equipe inglesa do West Ham United, no último dia do fechamento do mercado europeu para o ínicio da temporada 2006/2007.

A briga com a Fiel e a breve passagem pelo Corinthians, porém, não os impediu de ser lembrado por alguns ilustres torcedores meses mais tarde. Em dezembro, a Placar publicou uma edição especial que elegia os melhores times hipotéticos dos doze maiores clubes brasileiros, baseado nas indicações mais votadas de famosos torcedores de cada equipe. Tévez foi o quarto atacante mais votado no Corinthians, escolhido por Washington Olivetto, Silvio Lancellotti e José Geraldo Couto.

Os prognósticos promissores para o clube de Londres com a contratação dos dois argentinos, não se confirmou. O clube foi realizando campanha sofrível. Tévez não escapou da má fase. Após dezenove partidas sem marcar, caído entre os reservas, só faria seu primeiro gol em março, já no final da temporada, e ainda assim em uma derrota para o Tottenham Hotspur. Já estava sem o amigo Mascherano, que fora para o Liverpool. A derrota, em casa, a dez rodadas do fim, era um sinal de que a equipe já estaria rebaixada, na opinião de muitos: estava dez pontos atrás do último colocado fora da zona de rebaixamento, o Manchester City.

Mas justamente no final daquela edição da Premier League, nas nove rodadas seguintes, ele conseguiu demonstrar seu melhor futebol no West Ham. Marcou outros seis gols, vitais. O último deles, na última rodada, foi o único na vitória por 1 a 0 sobre o Manchester United em pleno Old Trafford, que salvou os Hammers do rebaixamento. Foi carregado pelos colegas ao fim da partida. A imprensa britânica foi unânima em elegê-lo o salvador do clube, cujos últimos quinze jogos na temporada foram transmitidos ao vivo na Argentina por causa do sucesso de Tévez. A permanência heróica dos Irons estampou a capa dos jornais argentinos.

E o último adversário também reconheceu o grande crescimento de produção de Carlitos, que de vexame virara herói: o Manchester o adquiriu por empréstimo por duas temporadas.

Ele fez sua estreia pelos Red Devils no empate 1 a 1 contra Portsmouth, em 15 de agosto, começando no lugar do lesionado Wayne Rooney. Em 23 de setembro, ele marcou seu primeiro gol com um mergulho de cabeça, com uma vitória por 2 a 0 do Manchester United contra o Chelsea no Old Trafford. Em novembro, Alex Ferguson declarou que o clube pretendia adquirir em definitivo o argentino.

Tévez marcou um total de cinco gols durante a Liga dos Campeões 2007/2008 na campanha bem sucedida do Manchester United, campeão em uma final inglesa contra o Chelsea. No total, marcou dezenove vezes em sua primeira temporada, formando letal trio ofensivo com Wayne Rooney e Cristiano Ronaldo. Foi ainda campeão inglês e do Mundial Interclubes.

Se na primeira temporada conseguiu um sucesso no United não-alcançado pelos compatriotas que estiveram anteriormente a ele no clube - Juan Sebastián Verón e Gabriel Heinze -, na segunda, Tévez acabou relegado pelo técnico Ferguson em favor do reforço búlgaro Dimitar Berbatov. A derrota para o Barcelona na final da Liga dos Campeões de 2008/2009 acabou sendo sua última partida pela equipe. Embora o argentino fosse mais querido pelos fãs do que o búlgaro, que marcara menos na temporada e, acima de tudo, quisesse ficar, Ferguson não demonstrou interesse para que o clube comprasse-o ou renovasse o empréstimo.

A falta de um acordo confirmou-se e Tévez deixou o United, mas não Manchester. Semanas depois, era anunciado com reforço do rival Manchester City. Dias antes do acerto, frisou à imprensa de que não se considerava um traidor.

Os Citizens desembolsaram 25,5 milhões de libras por Carlitos - cerca de 84 milhões de reais. Tévez ganhará 100 mil libras por semana por um contrato de cinco anos - 328 mil reais a cada sete dias. Tévez repetiu o caminho que outros ídolos do United, por motivos diversos, fizeram ao ir para o outro time mancuniano. Diferentemente de Denis Law, Andriy Kančelskis e Peter Schmeichel, ele não fez a troca às vésperas de sua aposentadoria, chegando aos Sky Blues com 25 anos.

Valorizado no City, continuou a demonstrar o futebol guerreiro que o caracterizava, a ponto de ofuscar até a maior celebridade do elenco, Robinho, contra quem tanto jogara por Boca Juniors, Corinthians e Argentina. Uma das maiores críticas da imprensa e torcida contra o brasileiro é a de que ele, o mais caro jogador do futebol inglês, sumia em campo, enquanto Tévez, com um salário melhor, tinha mais gana.

Em meio a temporada, destacou-se individualmente nos dérbis contra o Manchester United, embora sua equipe não tenha tido sucesso. No primeiro, no Old Trafford, pela Premier League, ele marcou o gol de empate parcial em 1 x 1 e chegou a cabecear uma bola na trave. A partida terminaria com vitória dos Red Devils por 4 x 3 nos acrécimos da partida. Posteriormente, os dois rivais encontraram-se nas semifinais da Copa da Liga Inglesa.

O incentivo especial de Tévez chamou a atenção de seu ex-clube, que normalmente desprezava esta competição. O argentino marcou três gols nos confrontos da Copa da Liga: dois na partida de ida, no City of Manchester, na vitória azul por 2 a 1, não se furtando em provocar os torcedores adversários nas comemorações. Na volta, em Old Trafford, o City acabou eliminado de forma dramática: perdia por 2 a 0 quando, a dez minutos do fim, o argentino marcou, levando a decisão por um lugar na final para a prorrogação, mas no último minuto seu ex-clube marcou o terceiro. O City perderia com gol no final novamente, em casa, no returno da Premier League, sendo derrotado por 1 a 0.

A dedicação de Tévez e seus 22 gols em 30 jogos pelo City, até o final de abril de 2010 (tendo superado em menos tempo o número de gols que marcara em dois anos pelo United), foi reconhecida pela Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra, recebendo prestigiado prêmio local da categoria como o melhor jogador do futebol inglês, ao lado de Wayne Rooney, Cesc Fàbregas e Didier Drogba. O clube terminou o campeonato na quinta colocação, a melhor do time em muito tempo, mas com uma frustração: o City esteve perto de se classificar para a Liga dos Campeões da UEFA, que não disputava desde a temporada 1968/1969. A vaga, no entanto, acabou perdida na penúltima rodada, em casa, no confronto direto contra o Tottenham Hotspur.

Seu primeiro contato com a Seleção foi ainda na categoria sub-15. Nela começou a amizade com Javier Mascherano. Tévez jogou com ele e também com Maxi López um torneio em Wembley, chegando a marcar de bicicleta contra a França.

Venceu o Campeonato Sul-Americano de Futebol Sub-20 em 2003. No ano seguinte, venceu também o Torneio Pré-Olímpico, com vitória sobre o Brasil. Já com a equipe principal, foi à Copa América como reserva. Ficou marcado por suas firulas com a bola no final da partida terem sido em vão: ele e Andrés d'Alessandro procuraram poupar tempo, com a vitória parcial dos argentinos por 2 a 1 na final contra o Brasil, mas Adriano conseguiu empatar nos descontos. Os rivais levariam o título nos pênaltis.

No mês seguinte, nas Olimpíadas de 2004, Tévez foi o grande nome. A Argentina, embalada pela artilharia de Carlitos, conseguiu um inédito ouro. Firmando-se na seleção principal, esteve também na Copa das Confederações de 2005, perdida em outra final contra o Brasil. No ano seguinte, foi convocado para a Copa do Mundo de 2006, fazendo sua estreia em Copas na partida contra Sérvia e Montenegro, e fez um dos gols mais bonitos do torneio. Tévez era um dos componentes do "quadrado mágico argentino" pedido pela torcida, ao lado de Hernán Crespo, Juan Román Riquelme e Lionel Messi.

A boa campanha da Albiceleste acabou nas quartas-de-final, nos pênaltis, frente à anfitriã Alemanha. Tévez foi o jogador cuja imagem melhor ficou em seu país, após o torneio, especialmente após o redentor final de temporada que se seguiu, quando salvou o West Ham United do rebaixamento. A imprensa e a torcida o consideraram cada vez mais o jogador do povo. Sua questão em participar da Copa América de 2007, mesmo deixando-lhe com apenas uma semana de férias, aumentou ainda mais a idolatria nacional em torno dele. A Argentina, até a final, realizou a melhor campanha do torneio, mas perdeu novamente para o Brasil na decisão.

Atualmente, faz parte dos jogadores que são convocados regularmente para a Seleção Argentina, tendo mantido regulares boas atuações nos clubes em que passa.

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