XIX Copa do Mundo da FIFA - 2010
Arjen Robben
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Arjen Robben (Bedum, 23 de janeiro de 1984) é um futebolista holandês que atua como atacante. Atualmente, joga no Bayern de Munique.
 
Foi transferido do Real Madrid para o Bayern em agosto de 2009, por 25 milhões de euros. Jogou a Copa do Mundo de 2006, realizada na Alemanha, e foi vice-campeão da Copa do Mundo 2010, na África do Sul.
 
Robben, nascido em Bedum, no dia 23 de janeiro de 1984, ainda não estava entre nós para presenciar os míticos do "futebol total" e não passava de um garotinho quando seu técnico comandou o memorável triunfo da Holanda no Campeonato Europeu de Seleções de 1988. Contudo, desde o início de sua carreira no FC Groningen, em novembro de 2000, e da conquista do prêmio de Jogador do Ano do clube com apenas dezessete anos, o ala começou a fazer história por si próprio.
 
O PSV apostou 4,2 milhões de euros que a liberação de todo o potencial aconteceria no ponto alto de sua carreira e, após emprestar o adolescente de novo ao Gronigen por uma temporada, colheu as recompensas quando ele retornou ao Estádio Philips e imediatamente compôs uma dupla mortífera com Mateja Kežman, um jogador que deverá estar do lado dos inimigos no dia 11 de junho, quando os holandeses confrontaram a Sérvia & Montenegro.
 
O título holandês foi garantido com facilidade em sua primeira temporada completa pelo PSV e, embora a campanha seguinte tenha sido ponteada por algumas contusões que ameaçaram sua participação na Eurocopa 2004, isso não impediu o Manchester United e o Chelsea de travarem uma batalha pelo seu passe, a qual foi vencida pelo multimilionário clube londrino, que pagou 18 milhões de euros pela sua contratação.

Sua primeira temporada na Inglaterra novamente foi atrapalhada por lesões, mas embora o Chelsea tivesse preferido uma maior quantidade de atuações do jovem holandês, sua qualidade não deixava dúvidas. Robben apareceu com mais frequência na campanha de 2005/2006 e saiu da Inglaterra tendo ajudado o Chelsea a conquistar o bicampeonato do Campeonato Inglês.
 
Em 22 de agosto de 2007, foi contratado pelo Real Madrid pelo valor de 36 milhões de euros.

Novamente, as contusões voltaram a atacá-lo, impedindo assim o jogador de mostrar seu futebol. Ficou na reserva no Real Madrid, mas com a saída de Robinho, começou a ser escalado mais vezes como titular, visto que os dois são jogadores que atuam pelas pontas. As portas se abriram para Robben, e desde o Final de 2008 ele foi se destacando, comparado até mesmo a Lionel Messi, ídolo do rival Barcelona.

No entanto, o seu histórico de problemas médicos diminuiu seu espaço no Santiago Bernabéu. Em toda a sua passagem pelo Real, o holandês não conseguiu fazer mais do que quatro partidas consecutivas.
 
Devido ao pouco espaço no time titular do Real Madrid, no dia 28 de agosto de 2009, Robben se transferiu para o Bayern de Munique, da Alemanha, por 25 milhões de euros.

Já no dia seguinte, fez sua estréia pela equipe alemã, marcando dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Wolfsburg. O jogador foi importantíssimo na campanha do título da Bundesliga e também na Liga dos Campeões da UEFA onde ele marcou gols decisivos e foi um dos responsáveis por levar o time até a final, onde foram derrotados pela Internazionale.
 
O primeiro torneio da carreira de Robben pela Holanda foi a Euro 2004, quando o treinador Dick Advocaat mobilizou jovens jogadores como Wesley Sneijder e John Heitinga.
 
Durante a Euro 2004, Advocaat colocou Robben aos 66 minutos no jogo contra a República Tcheca. Após sua entrada, a equipe tcheca marcou dois gols rapidamente e venceu a partida por 3 a 2, classificando-se na primeira colocação do grupo, o que levou as críticas acerca da decisão de Advocaat.

Já na segunda fase, pelas quartas-de-final, após o empate em 0 a 0 no tempo normal e prorrogação contra a Suécia, coube a Robben converter a última cobrança na disputa por pênaltis, após o sueco Olof Mellberg ter desperdiçado sua cobrança. Robben converteu e levou a Holanda às semifinais.
 
Os holandeses então foram eliminados pelos anfitriões do torneio, Portugal, após derrota por 2 a 1.
 
Robben jogou sua primeira eliminatória antes da Copa do Mundo de 2006. Em seis jogos pela Holanda, Robben marcou dois gols e ajudou a sua seleção a se classificar para o torneio.

No jogo de abertura da Copa do Mundo de 2006, a Holanda jogou contra a Sérvia & Montenegro, e Robben marcou um gol aos 18 minutos e foi eleito o Man of the match ("Homem do jogo") pela FIFA. No jogo contra a Costa do Marfim, Robben recebeu este prêmio pela segunda vez, tornando-se assim um dos oito jogadores do torneio que conquistaram o prêmio por mais de uma vez. A Holanda se classificou junto com a Argentina, após um 0 a 0 entre as duas seleções no jogo mais esperado do grupo.

De acordo com os cruzamentos pré-definidos das oitavas-de-final, a Holanda enfrentou a primeira colocada do grupo D, a seleção portuguesa, que havia se classificado com 100% de aproveitamento na fase de grupos, sofrendo apenas um gol. Após um grupo dificílimo na primeira fase, esta era mais uma "pedreira" para a oranje, já que os portugueses também eram apontados como um dos favoritos à conquista do título. A Holanda foi precocemente eliminada do torneio após perder por 1 a 0, gol de Maniche.
 
Durante a Euro 2008, o treinador Marco van Basten alterou a formação para 4-2-3-1, preferindo o trio de meio-de-campo com Rafael van der Vaart, Wesley Sneijder e Dirk Kuyt, com Robben e Robin van Persie jogando como alas e apenas Ruud van Nistelrooy como atacante.

Durante a fase de grupos, no segundo jogo, contra a França, a Holanda venceu por 4 a 1 e Robben foi um dos melhores em campo. Marcou um belíssimo gol, trazendo a bola desde o meio-de-campo, passando pelos zagueiros e concluindo a jogada com um preciso chute com o pé esquerdo. A Holanda se classificou em primeira no grupo, vencendo os três jogos com autoridade, inclusive contra a atual campeã mundial Itália.

Após uma campanha espetacular e muito elogiada por jornalistas esportivos de todo o mundo a oranje chegou à segunda fase como a grande favorita ao título do torneio, porém, foi mais uma vez eliminada precocemente. Logo nas quartas-de-final, os holandeses enfrentaram a Rússia, comandada por Andrey Arshavin, e foram derrotados por 3 a 1. A Rússia foi considerada a grande "zebra" do torneio e foi eliminada pela Espanha nas semifinais.
 
Agora com Bert van Marwijk no comando, Robben foi selecionado para integrar o elenco de 23 jogadores da Seleção dos Países Baixos na Copa do Mundo de 2010. No último jogo amistoso antes da Copa, contra a Hungria, dias antes do embarque para a África do Sul, lesionou-se num lance curioso, tropeçando em seu próprio pé ao tentar um passe de calcanhar. A lesão parecia grave, e chegou-se a especular que Robben estaria cortado da Copa. Em 5 de junho, porém, Van Marwijk anunciou que ele "decidiu não convocar nenhum substituto para Arjen" e que desejava "dar-lhe todas as chances de ainda participar da Copa do Mundo".

Em 12 de junho de 2010, Arjen chegou na África do Sul ainda em fase de recuperação. A Holanda estava no Grupo E, e Robben ficou fora das duas primeiras partidas da oranje, contra a Dinamarca, em que seus companheiros venceram facilmente por 2 a 0, e novamente na vitória por 1 a 0 contra o Japão. 
 
Finalmente no terceiro jogo da fase de grupos, contra Camarões, Robben pôde jogar durante 73 minutos na vitória holandesa por 2 a 1, participando de um dos gols.

Com a Holanda classificada para as oitavas-de-final com 100% de aproveitamento, em 28 de junho de 2010, ele iniciou sua primeira partida contra a Eslováquia, marcando seu primeiro gol no torneio, a Holanda venceu por 2 a 1. Neste jogo, Robben foi também eleito o "Homem do Jogo". Marcou também na semifinal contra o Uruguai, o terceiro da vitória holandesa por 3 a 2.

A Holanda estava na final, e Robben era um dos principais jogadores do esquema holandês, formando o trio de armação no meio-de-campo ao lado de Wesley Sneijder e Robin Van Persie. A função de Robben era um pouco mais ofensiva comparado aos outros dois, muito semelhante a função de um ponta-esquerda.
 
Na final, a Holanda, que até então estava invicta na Copa, foi batida por uma fortíssima Espanha, apontada por muitos como a melhor seleção espanhola de todos os tempos. Após 116 minutos de jogo, a Espanha marcou o primeiro gol na prorrogação e venceu a partida pelo placar mínimo. Robben teve de se contentar com o vice-campeonato de sua seleção, e foi nomeado entre os 10 candidatos à Bola de Ouro, entregue pela FIFA ao melhor jogador do torneio, prêmio vencido por Diego Forlán.

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